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Saturday, October 17, 2015
Now there is not much light to be seen, October 17th, 2015
slow morning.
coffee.
at times looking through the window:
foggy a bit, autumn leaves giving color
under a grey sky. it looks cold
and it is cold.
not much light to be seen:
but it is there, down here diffuse,
above the clouds it will be different.
if i wouldn't know this,
i could not find the light of my soul.
if i wouldn't know this,
i couldn't find the light of your soul.
"You know how I feel."
no, I don't.
words.
words are clouds,
tumbling across space
like swarms of locusts.
they eat all what is alive.
but they cannot destroy all.
life is just going on,
and even the locusts must be happy:
there is always food for them.
a hot bath, another coffee,
and i will walk out:
out. walk.
silence.
coffee.
at times looking through the window:
foggy a bit, autumn leaves giving color
under a grey sky. it looks cold
and it is cold.
not much light to be seen:
but it is there, down here diffuse,
above the clouds it will be different.
if i wouldn't know this,
i could not find the light of my soul.
if i wouldn't know this,
i couldn't find the light of your soul.
"You know how I feel."
no, I don't.
words.
words are clouds,
tumbling across space
like swarms of locusts.
they eat all what is alive.
but they cannot destroy all.
life is just going on,
and even the locusts must be happy:
there is always food for them.
a hot bath, another coffee,
and i will walk out:
out. walk.
silence.
Here Comes the Sun: A Tribute to George Harrison by Paul Simon, Crosby ...
....sun in the mind...not outside really..:-),
share the sun...
share the sun...
The Pink Panther(original)-Sherlock Pink
see the end :-)
No Centro do mundo,António Ramos Rosa
No centro do mundo
Oscilante geometria tranquila
presença suficiente do ínfimo e do amplo
No centro do tempo não há tempo
Tranquilidade para ir ao encontro de
Estou dentro estou aberto habito
um limpo rosto de desconhecida frescura
Ramagens dispersão de nuvens indícios ténues
Sou uma linguagem límpida com o vento
Bebo nas múltiplas nascentes
do espaço puro
Acendo-me e apago-me e é a claridade que muda
Tranquilidade das ramagens crepitação de brasas
Durmo silencioso e mais desperto do que nunca
Sou o ar que se dissipa no ar
Como me perdi quem sou as interrogações cessaram
Estou dentro e fora na densidade subtil
Não ha aqui imagens extravagantes rumores estranhos
Tudo se desenrola na lúcida amplitude tranquila
As palavras sucedem-se como vagarosas nuvens
O dia é limpido e lê-se como um livro aberto
presença suficiente do ínfimo e do amplo
No centro do tempo não há tempo
Tranquilidade para ir ao encontro de
Estou dentro estou aberto habito
um limpo rosto de desconhecida frescura
Ramagens dispersão de nuvens indícios ténues
Sou uma linguagem límpida com o vento
Bebo nas múltiplas nascentes
do espaço puro
Acendo-me e apago-me e é a claridade que muda
Tranquilidade das ramagens crepitação de brasas
Durmo silencioso e mais desperto do que nunca
Sou o ar que se dissipa no ar
Como me perdi quem sou as interrogações cessaram
Estou dentro e fora na densidade subtil
Não ha aqui imagens extravagantes rumores estranhos
Tudo se desenrola na lúcida amplitude tranquila
As palavras sucedem-se como vagarosas nuvens
O dia é limpido e lê-se como um livro aberto
A Festa do Silêncio, António Ramos Rosa
A Festa do Silêncio
Escuto na palavra a festa do silêncio.
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
As coisas vacilam tão próximas de si mesmas.
Concentram-se, dilatam-se de ondas silenciosas.
É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma.
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
As coisas vacilam tão próximas de si mesmas.
Concentram-se, dilatam-se de ondas silenciosas.
É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma.
Uma criança brinca nas dunas, o tempo acaricia,
o ar prolonga. A brancura é o caminho.
Surpresa e não surpresa: a simples respiração.
Relações, variações, nada mais. Nada se cria.
Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça.
o ar prolonga. A brancura é o caminho.
Surpresa e não surpresa: a simples respiração.
Relações, variações, nada mais. Nada se cria.
Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça.
Nada é inacessível no silêncio ou no poema.
É aqui a abóbada transparente, o vento principia.
No centro do dia há uma fonte de água clara.
Se digo árvore a árvore em mim respira.
Vivo na delícia nua da inocência aberta.
É aqui a abóbada transparente, o vento principia.
No centro do dia há uma fonte de água clara.
Se digo árvore a árvore em mim respira.
Vivo na delícia nua da inocência aberta.
Volante Verde, 1986
António Ramos Rosa
Labels:
A Festa do Silêncio,
António Ramos Rosa
quote, A simple thing, Zenyogagurdjeff.blogspot.com
Once or twice a day it must be ok to read more complex stuff which in the end turns out quite
"simple"...:
quote-
"Meditation and contemplation ought to be a process of emptying, of simplifying; we ought to be trying to bring our life back to the basics, sensing ourselves in our bodies, and becoming attuned to our Being— not our psychology, which is a different matter entirely.
Our psychologies are complex but shallow; Being is simple, with much greater emotive depth.
Psychology relies on Being to manifest — after all, without Being, there can't be anything at all — but Being does not rely on psychology. One must become attuned to one's organic existence and the simplicity of it in order to understand difference.
This brings me back to my most beloved subject, sensation, which is the heart and soul and essence of the threshold of Being upon which one can base a practice."
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